Tuesday, June 19, 2007

FILHOS

I
Filhos meus
Gente nova
Nados com Deus
Na mesma alcova

II
Nasceram
Dum doce amor
E parecem
Com a mesma flor

III
Foram crescendo
Num pequeno teto
São todos
Nados do mesmo feto

IV
Nascidos do nada
Ou dum amor ardente
Vivem encantado
Naturalmente

V
Esperam por algo
Ou coisa mais
Preferem diálogoComo dos pais



VI
Esperam por mais
Não coisa aparente
Nem para trás
Porque têm a mente

VII
Querem à frente
Ou coisa valente
Não se mentem
Especialmente

VIII
Sabem falar
Correctamente
Pensem aumentar
Discretamente

IX
Mais uma vez
Nada temeram
Esperaram a vez
E conseguiram

X
Tudo se arruma
Com grande paciência
Na mesma turma
Com tanta eminência

XI
Falam por todos
Com muita certeza
Vivem com modos
Que é uma beleza

XII
Trabalham afinco
Com boa coragem
Eles não brincam
Na sua abordagem

XIV

Foram versos curtos
De quadras soltas
Não é do surto
Que tu apontas

XV
Filhos meus
Acabaram meus versos
E com Deus
Façam os vossos


Daniel Vieira, 25.02.07







AQUI JAZ

I

Aqui jaz,
É a Campa da minha mãe
Aqui trás,
Muitas recordações também

II

Nesse pequeno espaço de terra
Repousa toda a minha admiração
Ao Ente, que me deixou nessa espera
E me alegrava com muita atenção

III

Desde o seu desaparecimento
Dela, a minha mãe eu me lamento
O meu coração muito sentido
Com lembranças do seu passado



6.07.06 Daniel Vieira

OS VENTOS


Com o soprar dos ventos a natureza quer mostrar que tudo isso, é um bem feliz, pois, ela reage assim, com o seu vento, de modo a suavizar o clima, moderando-o e, com o nascer, o verdejar dos campos que isso provoca a troca dos seus componentes químicos, necessários à existência das criaturas que vivem nesse planeta.

Como sabemos, ainda a vida necessita do ar, como vento, porque a nossa sobrevivência também depende disso, pois o vento é o ar em movimento devido ao desequilíbrio das pressões atmosféricas provocadas pelas desigualdades de temperatura. Serve o vento para fazer a mistura do ar, onde esteja mais quente a mistura-lo com o mais frio e, assim se ameniza o clima, em nosso proveito.

Tudo isso sim, mas não as ventanias, os ventos ciclónicos, os tornados os tufões, e outros de maligna espécie, os “rebelados”, que são os desarranjos atmosféricos que levam tudo para o azar, para a matança, para a desgraça, enfim…
Pois esses não.

Daniel Vieira 2007