O baloiçar de um barco, a calma que nos faz … as ondas suaves do mar, o sossego que nos dá… vem alimentar a paz do espírito, tonificar o corpo cansado das labutas diárias. O sossego, que nos imprime as ondas suaves, preenche o vazio que em nós existe pela perda da energia. Pelo irregular pensamento que o peso de uma má consciência nos faz sentir, pela falta da pontualidade no labor das coisas
Saturday, June 9, 2007
DE SOSSEGO EM SOSSEGO A CALMA APARENTE
O baloiçar de um barco, a calma que nos faz … as ondas suaves do mar, o sossego que nos dá… vem alimentar a paz do espírito, tonificar o corpo cansado das labutas diárias. O sossego, que nos imprime as ondas suaves, preenche o vazio que em nós existe pela perda da energia. Pelo irregular pensamento que o peso de uma má consciência nos faz sentir, pela falta da pontualidade no labor das coisas
COITADOS DA RUA
I
Coitados da rua
Ou alma penada
Podem estar nua
Por falta danada
II
Fazem no por gosto
Ou é o destino
Sofrem desgosto
Com muito atino
III
Todos reclamam
Dos pobres coitados
Mas ninguém se clama
Pelos pobres danados
IV
São sofredores
Ou fazem de caso
Como os malfeitores
Que provocam atrasos
V
São tão dementes
Ou coisa aparente
Vem das sementes
E reproduzem bastantes
VI
Andam sujos e rotos
Tão aporcalhados
Fazem no por gosto
Ou pelo desgosto
VII
São almas assombradas
Ou gente abandonadas
Que vem pela cala
Toda desanimada
VIII
Outros são bêbados
Com muita folia
Tão abismados
Com muita fúria
IX
Gritam ou dançam
Com a mesma força
Todos se espantam
Como uma corça
X
São doidos varridos
Ou mesmo perdidos
Parecem perversos
Com caras de avesso
XI
São mesmo da rua
Ali se pactuam
Com grande aversão
Deles que lá estão
XII
Gente bandalha
Ou mesmo espantalho
Aborrecem a todos
Quando estão bêbados
XIII
Ponto final
É coisa a fazer
Esquece-los de vez
Sem dar um sinal
Danvy, 26.2.07
I
Coitados da rua
Ou alma penada
Podem estar nua
Por falta danada
II
Fazem no por gosto
Ou é o destino
Sofrem desgosto
Com muito atino
III
Todos reclamam
Dos pobres coitados
Mas ninguém se clama
Pelos pobres danados
IV
São sofredores
Ou fazem de caso
Como os malfeitores
Que provocam atrasos
V
São tão dementes
Ou coisa aparente
Vem das sementes
E reproduzem bastantes
VI
Andam sujos e rotos
Tão aporcalhados
Fazem no por gosto
Ou pelo desgosto
VII
São almas assombradas
Ou gente abandonadas
Que vem pela cala
Toda desanimada
VIII
Outros são bêbados
Com muita folia
Tão abismados
Com muita fúria
IX
Gritam ou dançam
Com a mesma força
Todos se espantam
Como uma corça
X
São doidos varridos
Ou mesmo perdidos
Parecem perversos
Com caras de avesso
XI
São mesmo da rua
Ali se pactuam
Com grande aversão
Deles que lá estão
XII
Gente bandalha
Ou mesmo espantalho
Aborrecem a todos
Quando estão bêbados
XIII
Ponto final
É coisa a fazer
Esquece-los de vez
Sem dar um sinal
Danvy, 26.2.07
1.
TERRA DA MINHA VIDA
I
Nasci na Terra da minha vida
Cresci na saudosa Assomada
Fui menino dessa grande vila
Vivo hoje longe dessa terra amada
II
Lembro da Achada“Riba”ao Nhagar
Do Galego ao Rincão
São lembranças que me fazem ganhar
Saudades no meu coração
III
Há ainda a Ribeira da Barca
Volta do Monte, Achada “Lém”
Tudo me faz lembrar
O meu tempo ali também
IV
Lembro dos Engenhos à Boa Entrada
Atravessando a “Vila” toda
Lembro bem dessa caminhada
Que eu fazia quase à toa
V
Ali cresci com alegria
Jogando a bola, no terraço do Mercado
Sendo enxotado todos os dias
Pelo enfurecido empregado
VI
Lembro do seu nome, Nho Cerilho,
Com o seu crioulo das ilhas
Gritava com grande brio
Pondo nos todos a milha
VII
Lembro do Tarafalinho à Maria Cimoa
Do Gil Bispo à Lagoa
Do Balantim que tocava cimboa
São memórias que me magoam
VIII
Do Monte Tiro ao Monte Viúva
De Entre Picos ao Berianda
Dos pavões ornados, do cão que uiva
São lembranças que me comandam
IX
Lembro da Pedra Barro ali bem perto,
Do Mato Sanches dali tão longe
São locais que estão abertos
Como um sino quando tange
X
A nossa casa no Cutelo e “Lém” Vieira
O Portãozinho do Cerrado
Dos eucaliptos aos cafeeiros
São lembranças encerradas
XI
Lembro a minha avó em “Lém” Vieira
A minha mãe lá em casa
São gentes da minha aldeia
Ai que saudades me abrasam
XII
Da minha Avó trago saudades,
Da minha mãe recordações
Do meu Pai sinto afagos
Quando estou em evocações
XIII
Agora tudo ficou no passado
Recordações que deixei
São coisas muito pesadas
Que foram ficando por onde andei
24 e 25. 06. 04
Danvieira
TERRA DA MINHA VIDA
I
Nasci na Terra da minha vida
Cresci na saudosa Assomada
Fui menino dessa grande vila
Vivo hoje longe dessa terra amada
II
Lembro da Achada“Riba”ao Nhagar
Do Galego ao Rincão
São lembranças que me fazem ganhar
Saudades no meu coração
III
Há ainda a Ribeira da Barca
Volta do Monte, Achada “Lém”
Tudo me faz lembrar
O meu tempo ali também
IV
Lembro dos Engenhos à Boa Entrada
Atravessando a “Vila” toda
Lembro bem dessa caminhada
Que eu fazia quase à toa
V
Ali cresci com alegria
Jogando a bola, no terraço do Mercado
Sendo enxotado todos os dias
Pelo enfurecido empregado
VI
Lembro do seu nome, Nho Cerilho,
Com o seu crioulo das ilhas
Gritava com grande brio
Pondo nos todos a milha
VII
Lembro do Tarafalinho à Maria Cimoa
Do Gil Bispo à Lagoa
Do Balantim que tocava cimboa
São memórias que me magoam
VIII
Do Monte Tiro ao Monte Viúva
De Entre Picos ao Berianda
Dos pavões ornados, do cão que uiva
São lembranças que me comandam
IX
Lembro da Pedra Barro ali bem perto,
Do Mato Sanches dali tão longe
São locais que estão abertos
Como um sino quando tange
X
A nossa casa no Cutelo e “Lém” Vieira
O Portãozinho do Cerrado
Dos eucaliptos aos cafeeiros
São lembranças encerradas
XI
Lembro a minha avó em “Lém” Vieira
A minha mãe lá em casa
São gentes da minha aldeia
Ai que saudades me abrasam
XII
Da minha Avó trago saudades,
Da minha mãe recordações
Do meu Pai sinto afagos
Quando estou em evocações
XIII
Agora tudo ficou no passado
Recordações que deixei
São coisas muito pesadas
Que foram ficando por onde andei
24 e 25. 06. 04
Danvieira
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