Saturday, September 22, 2007

MIGRÇÃO DAS AVES

O Pôr do Sol atrai as aves marinhas para terra para mais um descanso diário


Muitas aves durante a sua vida fazem grandes percursos, voando distâncias enormes, incríveis de se acreditar. Navegam como os grandes navegadores, que vão munidos de vários aparelhos sofisticados, para lhes dar uma posição certa do ponto onde se encontram, mas essas aves não. Não levam nada na sua bagagem e percorrem esse mesmo trajecto, como fazem aqueles navegadores em grandes transatlânticos ou em meios aéreos. Eis alguns exemplos dessa grande façanha:

As cegonhas brancas nascem no Norte da Europa, onde fazem seus ninhos, mas depois vão passar o Inverno na África do Sul, fazendo uma viagem de ida e volta de 24 mil quilómetros, aproximadamente. Milhares dessas aves voam por Israel no Outono e na primavera, seguem o cronograma de sempre.

A andorinha-do-mar-ártica, é a campeã mundial em migração. Faz a sua procriação ao norte do Circulo Polar Árctico e depois vão passar o Inverno setentrional na Antártida. Normalmente, essa pequena ave marinha viaja cerca de 40 mil a 50 mil quilómetros por ano – o que equivale uma volta ao mundo.

Em Dezembro de 1967, um piloto avistou um bando de cerca de 30 cisnes-bravos voando em direcção à Irlanda a uma incrível altitude de 8.200 metros. Porque estavam numa altitude dessas onde a temperatura do ar é aproximadamente 40º C abaixo do zero? É porque além de evitar as constantes e repentinas tempestades de neves em alturas mais baixas, eles também aproveitam uma corrente de vento que os faziam voar a cerca de 200kms por hora. Previa-se que essas aves completariam o seu voo de 1.300 quilómetros da Islândia a Irlanda em apenas sete horas.

In Folhetim

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